No nosso caminhar o tempo e trajetar a vida, encontramos pessoas que passam, outras que vão e outras que ficam. Muitas na mesma direção, mas poucas no mesmo sentido. Algumas até tentam o lado a lado, mas por falta de obstinação e na ânsia de antecipar o futuro ficam a degustar o instantâneo enquanto roem a vida.
Nesse processo de escalar o tempo e “alcançar” o que a vida tem a oferecer, os cruzamentos prescritos nos jogam no peito pessoas que por vezes nos arrastam pelos encantos que parecem ter; e alheios à dor que podemos sentir, esses prescritos mostram que o calendário da convivência faz cair o véu e revelar o que por trás dele parecia puro e perfeito; e depois de dissolver o fascínio e desnudar o belo, faz este mostrar seu avesso e expor o que nos tira o sorriso; e ainda, como castigo, nos força crescer e, com o coração ferido, entender que, se as expressões dos nossos sentimentos não conseguiram fiar o vínculo naquele que de nós se desgarrou é porque a vida nos destina, ainda, a outro caminhar...
(Josué Firmino dos Santos)
Privilegiada és por ver com os olhos do peito o que tenta expressar um quase ferido coração.
ResponderExcluirOi! Sou Josué Firmino dos Santos; e estou contente por ainda existirem pessoas como você.
Quero dizer-lhe que no blog: josuefirmino.blogspot.com, há outros textos que você pode gostar. São textos de/para reflexão e outros que falam dos reclamos do corpo e da sede da alma e: Sussurros dos estímulos â flor dos sentimentos.
Obrigado.